A Cor do Som é um grupo brasileiro que se criou a partir do séquito de músicos que acompanhavam Moraes Moreira após a sua saída dos Novos Baianos. O A Cor do Som surgiu em 1977, experimentando novos padrões de som, valendo-se das experiências anteriores dos Novos Baianos, Moraes Moreira e de Pepeu Gomes, sendo um movimento pós-tropicalista. Em seu primeiro disco "A Cor do Som" (WEA 1977), tinha como integrantes Dadi, baixo, Mú Carvalho, composição e teclados, Armandinho, composição e guitarra baiana e Gustavo, bateria. A partir do segundo disco "Live In Montreux", Ary Dias, percussão passa a fazer parte da banda, Misturando rock, ritmos regionais e música clássica, adotaram o nome "A Cor do Som" por sugestão de Caetano Veloso, e logo no seu primeiro ano, foram convidados a participar do Montreux Jazz Festival, na Suíça, tornando-se o primeiro grupo musical brasileiro a participar do evento - vale observar que o show em Montreux rendeu um disco ao vivo. Em 1985, o grupo se dissolveu, com alguns componentes - como Armandinho e Mu Carvalho - seguindo carreira solo. Em 1996, o grupo juntou-se novamente para gravar o disco "A Cor do Som Ao Vivo no Circo", recebendo o prêmio Sharp de melhor grupo instrumental. Em 2005, com a formação original, o grupo apresentou-se no Canecão, no Rio de Janeiro. O show contou com a participação especial de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Moraes Moreira, Davi Moraes e o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, além dos músicos Nicolas Krassic (violinno), Nivaldo Ornelas (sax soprano), Marcos Nimrichter (acordeom e teclados), Jorge Helder (baixo acústico, violão e baixolão), Jorginho Gomes (bateria e percussão), Marco Túlio (flauta), Francisco Gonçalves oboé), Bernardo Bessler (violino), Marie Cristine (viola) e Marcio Mallard (cello). O espetáculo, gravado ao vivo, gerou o CD e DVD "A Cor do Som Acústico", lançado no mesmo ano com produção musical de Sérgio de Carvalho. Em 2006, foi contemplado com o prêmio Tim de Melhor Grupo, na categoria Canção Popular, pelo CD "A Cor do Som Acústico".