Só eu sei teu nome mais secreto
  Só eu penetro em tua noite escura
  Cavo e extraio estrelas nuas
  De tuas constelações cruas
  
  Abre–te Sésamo! – brado ladrão de Bagdá
  
  Só meu sangue sabe tua seiva e senha
  E irriga as margens cegas
  De tuas elétricas ribeiras,
  Sendas de tuas grutas ignotas
  
  Não sei, não sei mais nada.
  Só sei que canto de sede dos teus lábios
  Não sei, não sei mais nada.