Giuseppe fez uma bela macarronada
  Me convidou com a rapaziada
  A comparecer pra comer
  
  Nós tava numa pindaíba danada
  Comida de graça com crise
  Nós tinha que comparecer
  
  “Cheguêmo” bem na horinha marcada
  No meio da madrugada
  Ele me apresentou pra Cristina
  
  Gastemos o repertório em conversa
  Cantemos, aí virou festa
  Cristina era mesmo legal – “partimo” até pro coisa e tal
  
  Pegamos então numa boa amizade
  Partimos pra intimidade
  “Cheguêmo” nos particular
  
  Ai, que coisa boa é Cristina do lado
  No mais e no mais, tudo tris
  Cristina pra mim virou Cris
  
  Enquanto nós tava tão bem animado
  Eu juro, não tava cansado
  Giuseppe a festa parou – parou por que, “per que” parou?
  
  Falou que era hora da despedida
  Falou com uma voz tão comprida
  Giuseppe a conta cobrou
  
  Pior é que eu tava “disprivinido”
  Sem grana, sem ter consumido
  Cristina se empirulitou – “per que” se empirulitou?
  
  Na volta pra casa, a pé, encucado
  Dei conta, nós “fumu” enganado
  Cristina era a crise, que horror – ei, Giuseppe, “que de” Cristina?
  
  Ai ai ai, ai ai ai
  Só de pensar me dá vertigem
  A culpada de tudo era a crise
  
  Ai ai ai, ai ai ai
  Só de pensar me dá vertigem
  A culpada de tudo era a crise
  
  “Cheguêmo” bem na horinha marcada
  No meio da madrugada
  Ele me apresentou pra Cristina
  
  Gastemos o repertório em conversa
  Cantemos, aí virou festa
  Cristina era mesmo legal – “partimo” até pro coisa e tal
  
  Pegamos então numa boa amizade
  Partimos pra intimidade
  “Cheguêmo” nos particular
  
  Ai, que coisa boa é Cristina do lado
  No mais e no mais, tudo tris
  Cristina pra mim virou Cris
  
  Enquanto nós tava tão bem animado
  Eu juro, não tava cansado
  Giuseppe a festa parou – “per que” parou, parou “per que”?
  
  Falou que era hora da despedida
  Falou com uma voz tão comprida
  Giuseppe a conta cobrou
  
  Pior é que eu tava “disprivinido”
  Sem grana, sem ter consumido
  Cristina se empirulitou – “per que” se empirulitou?
  
  Na volta pra casa, a pé, encucado
  Dei conta, nós “fumu” enganado
  Cristina era a crise, que horror – que horror, Giuseppe!
  
  Ai ai ai, ai ai ai
  Só de pensar me dá vertigem
  A culpada de tudo era a crise
  
  Ai ai ai, ai ai ai
  Só de pensar me dá vertigem
  A culpada de tudo era a crise
  
  Ai ai ai, ai ai ai
  Só de pensar me dá vertigem
  A culpada de tudo era a crise