Segura teu santo, seu moço
  Teu santo é de barro
  Que sarro! Dei volta no mundo
  E voltei pra ficar
  Eu vim lá do fundo do poço
  Não posso dar mole
  Pra não refundar
  Quem marca bobeira
  Engole poeira
  E rasteira até pode levar
  
  Malandro que sou
  Eu não vou vacilar
  Sou o que sou
  Ninguém vai me mudar
  E quem tentou
  Teve que rebolar, sem conseguir
  Escorregando daqui e dali
  Malandreando eu vi e venci
  E no sufoco da vida
  Foi onde aprendi
  
  Vou, eu vou por aí
  Sempre por aí
  Esse mundo é meu (é meu)
  E onde quer que eu vá
  Em qualquer lugar
  Malandro sou eu