Ô sol! escaldante
Terra poeirenta
Dias e dias, meses e meses sem chover
E o pobre lavrador com a ferramenta rude
Bate forte no solo duro
Em cada pancada perece gemer
Hum, hum, hum, hum, hum, hum, hum
Geme aterra de dor ô ô ô ô
Não adianta o meu lamento meu Senhor
Ô ô ô ô e a chuva não vem
E o chão continua seco e poeirento
No auge do desespero uns se revoltam contra Deus
Outros rezam com fervor
Nosso gado está sedento meu Senhor
Nos livrai dessa desgraça
O céu escurece
As nuvens parecem grandes rolos de fumaça
Chove no coração do brasil
E o lavrador retira o seu chapéu
E olhando o firmamento suas lágrimas se unem
Com as dádivas do céu
O gado muge de alegria
Parece entoar uma linda melodia