Sempre se deseja aquele amor que não se tem
Que por sua vez é fissurado por alguém
E no fim das contas, a moral
É que ninguém é de ninguém... quem?
A galinha da vizinha
É mais gorda do que a minha
Todo rei quer ter uma rainha
E a rainha um outro rei... rei!
Será o fim?
Ou a vida é mesmo assim? ... Sim
Vivemos entre amores indecisos
Ou, de repente, não
Eu não sei
Quem sabe - até talvez?
Um amor pra cada mês
O fulano gosta de beltrana
Que já gosta do ciclano
Fora as outras tentativas por engano
Quem vai ficar com quem no fim da história
É uma coisa que eu não sei... sei!
Vai e volta, vem que tem
Olho vivo, tudo bem
Mas no fim das contas, a moral
É que ninguém é de ninguém... Quem?
Será o fim?
Ou a vida é mesmo assim? ... Sim
Vivemos entre amores indecisos
Ou, de repente, não, eu não sei
Quem sabe até talvez?
Um amor pra cada mês, mês
Mês, mês, mês, mês, mês, mês
Que bom
Será o fim?
Ou a vida é mesmo assim? Sim, sim, sim
Vivemos entre amores indecisos
Ou, de repente, não, eu não sei
Quem sabe até talvez?
Um amor pra cada mês, mês
Mês, mês, mês, mês, mês, mês
Que bom
Ninguém tá satisfeito com ninguém
O cara tá com a menina
Fica passando bilhetinho pra outra
A menina tá coçando o pé do outro cara por baixo da mesa
Não é possível essas coisas
Será que é o fim?
A vida é assim?
São os amores indecisos
Ninguém tá satisfeito com ninguém
Porque ninguém é de ninguém