Aparece a cada cem anos um
E a cada vinte e cinco um aprendiz
Aparece a cada cem anos
Um mestre da canção num país
Aparece a cada cem anos um
E a cada vinte e cinco um aprendiz
Foi Dorival Caymmi que nos deu
A noção da canção como Liceu
A cada cem anos
Um verdadeiro mestre aparece entre nós
E entre nós alguns que o seguirão
Ampliando-lhe a voz e o violão
É assim que aparece mestre João
E aprendizes professando-lhe a fé
Um Francisco, um Caetano, algum Roberto
E a canção foi mais feliz
Aparece a cada cem anos um
E a cada vinte e cinco um aprendiz
Aparece a cada cem anos um
E a cada vinte e cinco um aprendiz