Brasília (Guilherme Arantes)
  
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  
  Loucos profetas previram a tua existência
  milênio atrás
  e nos seus mapas marcaram o centro do mundo
  e nele tu estás
  todas as lendas que cercam teu nome
  jamais lograrão te explicar
  nem a política, nem o teu preço
  que foi tão penoso pagar
  
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  
  Tuas cidades satélites mostram o quanto és
  uma aberração
  vivem à margem da tua luxúria onde corre
  o poder da nação
  seitas estranhas proclamam que o teu destino
  ainda não se cumpriu
  rezam a vinda dos anjos de estrelas cadentes
  no céu do Brasil
  
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  
  És a vitrine imponente e ostensiva
  de um povo que vive a sonhar
  com seu império futuro, tesouro,
  presente que Deus vai mandar
  
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)
  (Uh...! Brasília)