No Pano da Jangada
  
  
  Ningém me contou
  Foi meu mano que viu na marujada
  Meu amor botou
  O meu nome no pano da jangada
  O meu carretel de linha
  Ta guardado na gaveta
  Venho lá de alagoinha
  Linha branca e linha preta
  Vou vestida de rainha
  De sombrinha violeta
  Para ser a pastorinha
  Lá da nau catarineta
  Meu marujo carapinha
  Vai de sabre e baioneta
  De uma farda que ele tinha
  De capitão de corveta
  Ela sai no vassourinha
  No bumba toca corneta
  Mete o pau na bacurinha
  Do pastoril do faceta.