Uma gota que pinga no chão
E faz faisca na pedra
É com cisco de brasa e carvão
Do sopro leve, do vento leva
Que pairava acima
De onde o olho pode ver
Mas caía na terra vermelha
Do jardim do seu bem querer
Então brotava, depois crescia
E não parava, e quem diria
O impossível vem pra ficar
Transformar, seu lugar, seu olhar
Era um salto, um giro, um clique, era o que
Um instante preciso um disparo para a foto nascer
Era um susto, um sim, e a sorte e acontecer
Uma frase que funde a ideia
E faz do nada o amor romper
Então brotava, depois crescia
E não parava, e quem diria
De onde olho vem pra ficar, pra ficar
Transformar, meu olhar
Transtornar, meu andar
Refundar, pra fincar