Tudo em vorta é só beleza
  Sol de Abril e a mata em frô
  Mas Assum Preto, cego dos óio
  Num vendo a luz, ai, canta de dor (bis)
  
  Tarvez por ignorança
  Ou mardade das pió
  Furaro os óio do Assum Preto
  Pra ele assim, ai, cantá mió (bis)
  
  Assum Preto veve sorto
  Mas num pode avuá
  Mil vezes a sina de uma gaiola
  Desde que o céu, ai, pudesse oiá (bis)
  
  Assum Preto, o meu cantar
  É tão triste como o teu
  Também roubaro o meu amor
  Que era a luz, ai, dos óios meus..