Nóis tava um coco cantando repente
  Dançando imbigada, bebendo aguardente
  Brigando e amando que nem sempre é
  Nas festas qui tem cachaça e muié
  Mas quando avistemo quatro sordado
  Na raça cantemo esse coro rasgado
  
  Nesse côco poliça num tem vez
  Se acaba no pau, se falá em xadrez } bis
  
  Na porta da venda do Zé Arcobaça
  Os quatro sordado pediro cachaça
  Depois resolvido de arma na mão
  Chegaro pra perto de nossa função
  Mas vendo as morena que tavam dançando
  Também como nóis ficaro cantando
  
  Nesse coco poliça num tem vez
  Se acaba no pau, se falá em xadrez } bis
  
  O seu Delegado fez mais um esforço
  E de madrugada mandou o reforço
  Mas desconfiado pur num ter notiça
  Vai vê o que houve cum sua poliça
  E de manhã cedo a graça do povo
  Era o Delegado cantando bem roço
  
  Nesse coco poliça num tem vez
  Se acaba no pau, se falá em xadrez } bis
  
  Ô de Casa- Luiz Gonzaga; Mário Rossi-RCA RVCD
  051/1995
  Ô de casa!
  Só etendo por música!
  Ah! Ê? Não é?
  É, Inhô sim!
  Então lá vai!
  
  Ô de casa!
  Ô de fora!
  Como vai?
  Vou muito bem!
  Como vai a sua senhora?
  Né da conta de ninguém!
  Como vai sua senhora, senhor?
  Não é da conta de ninguém, viu?
  
  As crianças vão remando
  O roçado deu capim
  O feijão está bichando
  O engenho deu cupim
  Sua roça está sumindo
  Vive tudo ao Deus-dará
  Com o sol fico dormindo
  Com a chuva não vou lá
  Passo a noite no riacho
  Passo o dia no paiol
  Eu não sou roupa de baixo
  Pra tomar banho de sol
  
  por nelson de campos