Na taberna eu passei o dia,
  Vendo o entra e sai da freguesia,
  Quase esqueci a ingratidão que te fiz,
  E dos tragos,por mim ingeridos,
  Afoguei,parte dos meus sentidos,
  Chegando as horas mortas,
  
  As tabernas fecharam as portas,
  Voltei ,novamente a minha solidão,
  E morrendo, de saudade tua,
  Vim pra minha casa,que é a sua,
  E aqui estou a implorar,perdão.
  
  Amor,a chuva molhava-me as vestes,
  Eu sinto mesmo estar prestes,
  Até aqui fora,
  Se me mandares,embora,
  Tenho medo,de morrer.
  
  Não me negues,pelo amor de Deus,
  A paz do teu abrigo,
  Se já não me queres mais,
  Deixa eu ser só teu amigo,
  Porém,abre esta porta,
  Perdoa tudo que te fiz,
  E deixa-me,que morrerei,feliz.
  
  Porém,abre esta porta,
  Perdoa tudo que te fiz,
  E deixa-me,que morrerei feliz...