Desde que fui batizado
  Minha alma amarelou
  Minha pele era negra, desbotou
  
  Hare crishna labareda
  Pega teu kichute e dança, uma valça
  Felicites os Tibetanos, pela calma
  O furor da inteligência
  fez a Usa usar bem
  Uma quenga zapatista
  No alto de Suassuna
  Toque sanfoneiro
  Nessa pele de cordeiro
  Beba esse chá de bússola
  Feito por esse mestiço
  Pelas ondas tabajaras, ouço o rinchar das mulas
  Um dia ainda te escrevo
  De um banco de praça da cidade do Cabo Canaveral
  
  Por que a areia é fina
  Ciranda é uma roda
  Por que os sonhos não se limitam à artistas
  Os tubarões de Pernambuco não toleram surfistas
  Nhém Nhém Nhém
  Nhém Nhém Nhém