Há um menino, há um moleque
  morando sempre no meu coração
  Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
  
  Há um passado no meu presente
  o sol bem quente lá no meu quintal
  Toda vez que a bruxa me assombra o menino me dá a mão
  
  Ele fala de coisas bonitas
  que eu acredito que não deixarão de existir
  Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
  Pois não posso, não devo
  não quero viver como toda essa gente insiste em viver
  Não posso aceitar sossegado
  qualquer sacanagem ser coisa normal
  
  Bola de meia, bola de gude, o solidário não quer solidão
  Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão
  
  Há um menino, há um moleque
  morando sempre no meu coração
  toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão
  Há um menino, há um moleque
  morando sempre no meu coração
  Toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão
  Há um passado, no meu presente
  um Sol bem quente lá no meu quintal
  Toda vez que a bruxa me assusta o menino me dá a mão
  
  Ele fala de coisas bonitas que eu acredito
  que não deixarão de existir
  Amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor
  Pois não posso, não devo
  não quero viver como toda essa gente insiste em viver
  E não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem
  ser coisa normal
  
  Bola de Meia, Bola de gude, o solidário não quer solidão
  Toda vez que a tristeza me alcança o menino me dá a mão
  Há um menino, há um moleque
  morando sempre no meu coração
  toda vez que o adulto fraqueja ele vem pra me dar a mão