Ventos irmãos não sopram em vão
Carrega o meu sonho em suas mão
Correndo na imensidão
Esperando meu coração
Forte é o calor que leve ao tordor
Meu corpo ausente, nega a dor
Buscando no amanhã
A luz de um talismã
Quem sabe ao longe encontrarei
Os prantos que derramei
De não querer mais que os homens arranquem
A fé
A dor
A pedras do amor
Distante de ver
Tão perto de ter
Ventos irmãos que sopram em vão
Que trazem o fogo e o frio nas mãos
São ventos do coração
São vidas que vem e vão
Embora eu não veja pra onde vou
Não vou deixar de sonhar
E não desistir daquilo que faz meu
Viver
Sorrir
Andar
Partir
E o novo e o bom eu sempre irei buscar
irei buscar
Ventos irmãos que perdem a razão
Que lambem os corpos sem vidas
De sonhadores como eu
Que o tempo não escolheu
Eu sinto o vento que sopra em mim
E o sopro não vai ter fim
Não vou querer mais que os homens arranquem
A fé
A dor
A pedras do amor
Distante de ver
Tão perto de ter