Precisamos da força de cada Elemento
E de todas as coisas da mãe natureza
A ciência e a fé, que nos tragam certeza
E a beleza do encontro no exato momento
A matéria, o espírito e o pensamento
Harmonia melô-dia e noite na rítmica
Tudo aquilo que nós celebramos na música
Vibram naturalmente no espaço em que avançam
Nesse imenso universo sabemos que dançam
Mais que noventa e dois elementos da Química
Quem respeita os fenômenos da natureza
Desde o tempo em que eram assim como deuses
Abismou-se e medrou quase todas as vezes
E esta força a reinar feito uma correnteza
Era assim o existir só mistério e beleza
Quando o homem dormia o sono do nada
Sendo a evolução uma longínqua estrada
A civilização precisou de milênios
Para que celebrasse a chegada dos gênios
Que deixaram a Física bem explicada
Descobrir a morada da alma na vida
Eia um tema que intriga o indivíduo que é hábil
Interessa de fato e o mergulho do sábio
Dá-se nas águas turvas e pra quem duvida
Digo que a humanidade já esteve perdida
Luciférica in-teligência esplendida
Se deu mal destruiu todo o Planeta Atlântida
Tudo aquilo que vamos saber amanhã
Começou muito antes da Era Cristã
Feito Filosofia e ainda recôndita
Não podemos negar a tecnologia
Que domina os contornos da realidade
Só não sei se trará nossa felicidade
Porém é com certeza de grande valia
Ciberespacial, virtual poesia
Já consigo enxergar na loucura dos dados
Entre o bem entre o mal não sou nenhum dos lados
Quando querem dizer que estou sendo anacrônico
Quase choro de rir e acho até tragicômico
Para os maniqueístas desprezo aos bocados
Para os maniqueístas desprezo aos bocados