Entregou-se sem um zelo ao apelo de sorrir
  Ofertou-se inteira e dócil a um fácil seduzir
  Sem saber que o destino diz verdades ao mentir
  Doce ilusão do amor
  Doce ilusão
  
  Arrasada, acabada, maltratada, torturada
  Desprezada, liquidada, sem estrada pra fugir
  Tenho pena da pequena que no amor foi se iludir
  Tadinha dela
  
  Hoje vive biritada sem ter nem onde cair
  Do Acapulco à calçada ou em frente ao Samir
  Ela busca toda noite algo pra se divertir
  Mas não encontra não
  Mas não encontra
  
  Desespera dessa espera por alguém pra lhe ouvir
  Sente um frio na costela e uma ânsia de sumir
  Transa modelito forte, comprimidos pra dormir
  E não acorda mais
  
  
  
  (Postado por Cláudio Cleudson)