Era um cerco bravo,era um palmeiral
  Limite do escravo,entre o bem e o mal
  Era a lei da Coroa Imperial
  Calmaria negra de pantanal
  Mas o vento vira e do vendaval
  Surge o vento bravo(bis)
  
  Era argola,ferro,chibata e pau
  Era a noite,o medo,o rancor e o mal
  Era a lei da Coroa Imperial
  Calmaria negra de pantanal
  Mas o tempo muda e do temporal
  Surge o vento bravo,o vento bravo
  
  Como um sangue novo
  Como um grito no ar
  Correnteza de rio
  Que não vai se acalmar,se acalmar
  
  Vento virador,no clarão do mar
  Vem sem raça e cor
  Quem viver verá
  Vindo a viração vai se anunciar
  Na sua voragem,quem vai ficar
  Quando a palma verde se avermelhar
  É o vento bravo,o vento bravo
  
  Como um sangue novo
  Como um grito no ar
  Correnteza de rio
  Que não vai se acalmar(bis).