Esse vagolino
  Que atrapalha o movimento no cassino
  Com seu jogo complicado e pequenino
  Na roleta ele é um pente fino
  Mexe nas paradas
  Tosse alto, pula, da cotoveladas
  
  Quando ganha ninguém vê a sua imagem
  Quando perde morde a gente na passagem
  Grita pra qualquer fregues
  Na vermelho vinte e três
  Pede pra jogar no dez fichinha de mil réis
  
  Perguntou ao cobrador, por que o diretor
  Não põem em circulação fichinha de tostão
  Ele vai sempre ao paraguai
  Morder o pai, o velho caiai
  
  Vagolino, filho ingrato
  Diz que o cobre é pra comprar chapéu e sapato
  Mas acaba sem sapato e sem chapéu
  Na esperança de comprar um arranha-céu