[Refrão: Drik Barbosa]
Tantas vozes, eu me lembro bem
Me forçando a cala-a-ar
Tantos dedos apontado sem
Propriedade pra fala-a-ar
Tu tá com tempo, tanto esforço hein?
Só pra me julgar, só pra me julgar-ar-ar
Foi luta, não foi sorte
[Verso 1: Pitty]
Ei, ouvi que sorte é estar preparada pra ocasião
Mas que artefatos possuímos na mão?
E cansa lutar, cansa viu?
Presa em manchetes garrafais
Inocentada numa nota de rodapé
Um dedo pra frente, são quatro pra trás
E quem não tem teto de vidro que atire
Essas pedras que nos atiraram
Viraram trincheiras, autodefesa
Que só devem proteger, nunca te fechar (Nunca te fechar)
Essas pedras que nos atiraram
Viraram trincheiras, autodefesa
Que só devem proteger, nunca te fechar (Nunca te fechar)
Tantas vozes, eu me lembro bem
Me forçando a cala-a-ar
Tantos dedos apontado sem
Propriedade pra fala-a-ar
Tu tá com tempo, tanto esforço hein?
Só pra me julgar, só pra me julgar-ar-ar
Foi luta, não foi sorte
De tanto se anular, ficou até transparente
Já nem se sabe se ainda é gente
Já nem tem mais voz pra falar
Quer dizer, não tinha (Quer dizer, não tinha)
Afeto é ferramenta que não devia ser luxo
Queremos celebrar
E chorar, chorar, chorar de rir
Nós
Pronome coletivo que só quem é sabe
Pronome coletivo que só quem é sabe
Só quem é sabe
Só quem é
Essas pedras que nos atiraram
Viraram trincheiras, autodefesa
Que só devem proteger, nunca te fechar (Nunca te fechar)
Tantas vozes, eu me lembro bem
Me forçando a cala-a-ar
Tantos dedos apontado sem
Propriedade pra fala-a-ar
Tu tá com tempo, tanto esforço hein?
Só pra me julgar, só pra me julgar-ar-ar
Foi luta, não foi sorte
E se for pra tacar pedra que seja diamante
E se for pra tacar pedra que seja diamante
E se for pra tacar pedra que seja diamante
Ah-ah-ah, ei
E se for pra tacar pedra que seja diamante
E se for pra tacar pedra que seja diamante
E se for pra tacar pedra que seja diamante
Não menos que isso, que seja diamante