Eu tô ficando velho
Cada vez mais doido varrido
Roqueiro brasileiro
Sempre teve cara de bandido
Vou botar fogo nesse asilo
Respeite a minha caducagem
Porque essa vida é muito louca
E loucura pouca é bobagem
Nunca fui de muito papo
E sei que o meu negócio é farra
Pego na guitarra e não paro
Até a Augusta gritar: muda o disco
Juventude transviada
Para mim é conto de fada
E quanto mais o rock rola
Mais a gente gosta
Quanto mais dinheiro em jogo
Mais a gente aposta
Quanto mais o tempo passa
Mais eu quero me divertir, me despir, me sentir
Guerrilheiro, forasteiro, orra, meu
Guerrilheiro, forasteiro, orra, meu
Guerrilheiro, forasteiro, orra, meu
Guerrilheiro, forasteiro, orra, meu
Papai, me empreste o carro
Papai, me empreste o carro
Tô precisando dele pra levar minha garota ao cinema
Papai, não crie problema
Não tenho grana pra pagar um motel
Não sou do tipo que frequenta bordel
Você precisa me quebrar esse galho
Então me empreste o carro
Papai, me empreste o carro
Pra poder tirar um sarro com meu bem