E toda noite a viola rasga
  Uma cana verde pra disfarçar
  E a gente canta invejando o fogo
  Que a gente acende pra se esquentar
  Me diz compadre o que é que se passa
  Pela cabeça do pessoal
  Que é feito um sino soando triste
  Num fim de tarde lá no arraial
  Se vai roçando a vida na guerra
  Do dia-a-dia pra se constatar
  Que só nos cabe o que o velho lobo
  Não conseguiu pôr no seu bornal
  Que coisa triste, meu bom compadre,
  Sentir inveja de um animal
  Correndo livre, sem compromisso,
  Pelas campinas do arraial
  Se vai roçando... arraial