Quem não conhece as belezas dessas matas
  Que não conhece uma rua de café
  Quem não conhece estas pontes e cascatas
  Uma rocinha, um ranchinho de sapé
  
  Quem não conhece a batida de machado
  Quem não conhece uma colheita de algodão
  Quem não conhece um violeiro apaixonado
  Uma viola, uma saudade, uma canção
  
  Assim é que é o sertão
  Assim é que é o sertão
  
  Quem não conhece o cantar da passarada
  O milho verde bem no ponto de colher
  Quem não conhece a primavera perfumada
  Perca um dia e venha de perto ver
  
  Quem não conhece um estouro de boiada
  Que o fazendeiro tem orgulho em ser sua
  Quem não conhece uma festa no terreiro
  Que só termina quando esconde a lua
  
  Assim é que é o sertão
  Assim é que é o sertão
  
  Quem não conhece o vigário da capela
  Casamenteiro como ele outro não há
  Quem não conhece a cabocla flor mais bela
  Que a natureza até hoje pode dar
  
  Assim é que é o sertão
  Assim é que é o sertão