Quando o barquinho me disse adeus, ai Deus,
e na Guanabara foi construir, enfim
a ponte Rio-Niterói — ai de mim,
passou primeiro no Bonfim
pra cantar,
pra cantar.
Beira do mar
(Beira-mar)
obalalá
(beira-mar)
balagandã iaiá
(oh, Senhor do Bonfim)
no Bonocô
(vem)
Alá vai-não-vou
(sim)
memória emoriô
(cuidar de mim)
Quando o barquinho me disse adeus, ai Deus,
(Ao longe, lá no sem-fim)
e na Guanabara foi construir, enfim
(só, um só,)
a ponte Rio-Niterói — ai de mim,
(suave cantar)
passou primeiro no Bonfim
(e com o fio da voz puxa do mar)
pra cantar,
(um navio)
pra cantar.
(pra Francisco navegar)