Tatuarambá
(by Tom Zé - with English lyrics by Julio Fischer)
Descobrir as ancas da tradições
para o ferro em brasa dos anúncios, oi, ai, oi
...
To expose the hips of the tradition
To the burning iron of ads.
Êêêê, Tatuarambá
Ôôôô, pelar o corpo para no samba-ba-bá.
Êêêê, sujar o corpo de samba,
Segura o rabo do samba, Taí, pintou, Eôôôô.
Tuá, tuá uaru, guba, gudu gubagudê tuá.
Êêêê, trazer o corpo para os pincéis da eletrônica, ôôô
Tatuarambá
Ôôôô, vestir o poema-anúncio, ô
Pelar o corpo no samba-ba-bá.
Êêêê, trazer o corpo para a tatuagem
Sujar o rabo do samba
Segura o rabo do samba, taí, pintou, ô!
Êêêê, para a tatuagem das antenas, das antenas.
Corpo não é pecado,
Corpo não é proibido,
Corpo não é mentira
Flesh isn´t lie
Flesh isn´t sin
Flesh isn´t forbiden, oi, oi, oi, ô ô forbiden
Êêêê, trazer o corpo para os pincéis... etc.
Melar o corpo no "meu limão, meu limoeiro"
Lamber o corpo no "meu pé de jacarandá"
Corpo não é mentira, corpo não é proibido
Corpo não é pecado.
Tatuarambá
Descobrir as ancas das tradições
Para o ferro em brasa dos anúncios.
To expose the hips of the tradition
To the burning iron of ads.
Fazendo cócegas nas tradições
Itching, scrathing the tradition.
(INSPIRED BY "THE PROVISIONAL CHARACTER OF THE AESTHETIC", BY HAROLDO DE CAMPOS, IN A ARTE NO HORIZONTE DO PROVÁVEL . - ZÉ)