Ah, pudesse o tempo resumir o sofrimento
  De uma vida inteira num lamento só de dor
  Se dizer pudesse o desespero de partir
  E que amar é triste
  Que a beleza morre em flor
  Dele ao infinito desceria num clamor
  Esse eterno grito: Adeus, Adeus, adeus, amor
  Eu sei que as minhas lágrimas de amor
  São como a estrela que reluz
  Pela manhã no céu
  Estrelas da manhã no céu
  Chorando a própria luz
  Oh, insensato amor que me roubaste toda a paz
  Se ao menos eu pudesse deslembrar de tanta dor
  Mas como esquecer teus versos tristes e fatais
  Se eles são o canto do teu sempre trovador
  Ah, que eu nada sou mais do que um pobre sonhador
  Que jamais te esquece