O negro na senzala cruciante
  Olhando o céu pedia a todo instante
  Em seu canto e lamentos de saudade
  Apenas uma coisa, liberdade
  Na região denominada preto forro
  Lá na serra do mateus
  Na boca do mato
  Todo negro dono de sua liberdade
  Na maior felicidade
  Se dirigia para lá
  Reunidos davam inicio à festança
  Com pandeiros, tamborins, xexeréis e ganzás
  
  Oeô, oea
  Saravá meu povo (bis)
  E salve todos os orixás
  
  Sob o clarão da lua
  E o fogo do lampião
  A capoeira era jogada
  Sempre ao som de um refrão
  
  "você me chamou de moleque
  moleque é tu" (bis)
  
  Rio grande do sul
  Seu folclore sua gente
  Também participaram
  Desta festa diferente
  
  Oeô, oea
  Saravá meu povo (bis)
  E salve todos os orixás