Desamarrem os laços
  Façam coisas pela liberdade
  Digam versos pela resistência
  Pelos caminhos das aventuras
  As alturas merecem todas as asas
  Homens de plumas
  Antes do sol derreter
  As unhas desse meu pássaro
  Pulem os muros
  Fogos e clarões na cidade
  Anunciando que o sonho não morreu
  E em janelas há gente reclamando
  Essa prisão que de fato não morreu
  Entre todas janelas
  Há grades e terror
  Momentos de oração
  Há gargalhadas na boca da donzela
  Há gritos e temor
  Momentos que passeiam no passado
  Há mais amigos na porta dos fundos
  A esperar... A esperar... As pedras bonitas
  
  
  
  Murilow