A vida tem a partida
E o passo, e não derrapa
No sonho tem compromissos
Que nenhum deles escapa
Do simbolismo existente
Em cada linha do mapa
Quem sabe dessa cantada
Com luzes e improvisos
Merece a cobiçada
Viagem desse juízo
Das coisas que o mundo teme
Inferno e paraíso
Quem veio, porquê é preciso
Seja do mar ou sertão
Tirando fogo do frio
Domando a escuridão
Sabendo que foi o brilho
Que libertou a paixão
Foi a voz, foi trovão
Que desafiou a vida
Trazendo mais precipícios
E contemplando a descida
E o fundo desses desejos
Com a solidão da partida