Pranto de Poeta
Em Mangueira
Quando morre
Um poeta
Todos choram
Vivo tranqüilo em Mangueira porque
Sei que alguém há de chorar quando eu morrer
Mas o pranto, em Mangueira,
É tão diferente
É um pranto sem lenço,
Que alegra a gente
Hei de ter um alguém pra chorar por mim
Através de um pandeiro ou de um tamborim