Navegantes
Corre nas veias
O fio do bem e do mal
preso nas teias
do ventre real
Mesa da Ceia
a luz de velas ao mar
descobrir teus desejos
navegar em teus ais
Amava sonhava
e manchava o leito do Tejo
A lua era nova e com hoje te invejo
O amor alvorece mais como sempre depois
Anoitece
e o tempo não esquece
tão rapidamente envelhece
Porém
Outras terras, matas virgens
Caravelas de tantas viagens
Muitos mares ainda navegar
Outras terras, matas virgens
navegante de mil tempestades
saberá em que porto ancorar
Amava sonhava
e manchava o leito do Tejo
A lua era nova e como hoje te invejo
O amor alvorece mais como sempre depois
Anoitece
e o tempo não esquece
tão rapidamente envelhece
Porém
Outras terras, matas virgens
Caravelas de tantas viagens
Muitos mares ainda navegar
Outras terras, matas virgens
navegante de mil tempestades
Saberá em que porto ancorar.