O Sabor Poético da Literatura de Cordel
                          
                               Era uma vez
  Era assim que começava
  Eu era menino hoje recordo
  As estórias que vovô contava
  O pavão misterioso
  Que evangelista mandou construir
  Com seu talento conquistou, ô, ô
  A filha do conde, seu amor
  Quem é que não se lembra?
  Do conto do boi mandingueiro
  Quando falava o seu nome
  O vaqueiro tremia de medo
  Quem amansasse o boi
  Tinha um prêmio em dinheiro
  E também casava com a filha do fazendeiro
  E também casava com a filha do fazendeiro
  
  O padre ciço do juazeiro
  Homem de bom coração
  Sempre lembrado
  Pelo povo cristão
  
  Vamos cantar minha gente
  Presta atenção no refrão (bis)
  Viva o poeta violeiro
  Lá do sertão
  
  Ê boi, ê, ê
  Ê boiada (bis)
  É mandingueiro gente
  É vaquejada