Sertões
Não faço conta do tempo perdido

Que o tempo só passa

Não volta pra trás

Não leio as linhas

As linhas são retas

Os versos, poemas

Dilemas são mais
A
Os contos disfarçam

A vida sofrida, corrida
E
Dos nossos velhos pobres pais

Não corto as cordas

Porque sobre elas estão os meus pés

Me admira o céu é o limite

Destino, castigo em qualquer lugar
A E
Bendito seja com toda certeza
A
Não há o gente ó não
E
Luar como esse do sertão
A
Não há ó gente ó não
E