Medo
Medo escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio o meu próprio medo
Medo de ter, medo de perder
Cada um tem os seus e todos têm alguns
Suando frio, as mãos geladas
Coração dispara até sufocar
Só tememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada ama
Medo escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio o meu próprio medo
Paranoia high-tech é síndrome
Contagioso, manipulador
Antiga batalha: o homem e seu pavor
Nocivo se paralisa
Só tememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada...
Se corre o bicho pega
Se fica o bicho come
Se corre o bicho pega
Medo escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio o meu próprio medo