Natural do Mato Grosso do Sul, tocava violão desde criança, mas só foi descobrir a viola caipira - instrumento que o celebrizou - no Rio de Janeiro, aonde foi estudar Direito. Desistiu de ser advogado e foi ter aulas com o violeiro Tião Carreiro. Mais tarde voltou para Campo Grande e formou a dupla Lupe e Lampião. Em 1979 foi para São Paulo e passou a acompanhar cantoras como Tetê Espínola e Diana Pequeno, além de integrar o show " Vozes & Violas". Seu primeiro disco, "Almir Sater", saiu pela Continental em 1981, sendo logo seguido por "Doma", pela RGE. Três anos depois montou a Comitiva Esperança, que viajou pelo pantanal mato-grossense pesquisando a música e os costumes da região. Depois de lançar outros discos e abrir o Free Jazz Festival de 1989, Sater atuou na novela "Pantanal", da TV Manchete, que o projetou nacionalmente, junto com sua música. Em seguida, continuou como ator, estrelando "Ana Raio e Zé Trovão", da mesma emissora. Afastou-se das novelas para se dedicar mais à música, lançando "Terra de Sonhos" em 1994, mas dois anos mais tarde voltou a atuar em "O Rei do Gado", da TV Globo. Almir Sater volta à cena em 2006, com o CD “Um Violeiro toca”, um resumo de seus 25 anos de carreira. Destaque para a música-título do disco "Um Violeiro Toca" e o sucesso "Tocando em Frente".
- A Flor Que a Gente Assopra
- Água Que Correu
- A Hora do Clarao
- Amanheceu Peguei a Viola
- Amora
- Amor Distante Com Chitaozinho e Xororo
- Amor Distante
- Ana Bonita
- Aqui Agora Crianças
- A Saudade e Uma Estrada Longa
- Assim Os Dias Passarao
- Beira Mar
- Bicho Preguica
- Boiada
- Boiadeiro do Nabileque
- Brasil Poeira
- Cabecinha No Ombro
- Cabelo Loiro
- Cai Sereno Na Rama da Mandioquinha
- Caminhos Me Levem
- Canoa
- Canta Viola
- Capim de Ribanceira
- Cavaleiro da Lua
- Cavalo Preto
- Cavalo Zaino
- Chalana
- Cio da Terra
- Comitiva Esperança
- Cortando Estradao
- Cruzada
- Cubanita
- Cuitelinho
- D de Destino
- Deixei de Ser Carreiro
- Em Tempo de Avanco
- Encontro das Águas
- E Necessario
- Espelho D Água
- Estradeiro
- Eu a Viola e Ela
- Flor do Amor
- Flor do Vidigal
- Floresta do Arco Iris Instrumental
- Fronteira
- Fui e Não Volto
- Galopada
- Ha Muito a Aprender
- Homeless Souls Tradução
- Homeless Souls
- Hora do Clarao
- Horizontes
- Índios Adeus
- Índios Toca
- Jardim da Fantasia
- Jeito de Mato
- Jesus Menino
- Kikio
- Lembrancas Demais
- Lua Nova
- Luz da Fe
- Luzeiro
- Mais Um Verão
- Maneira Simples
- Meiga Senhorita
- Memória de Carreiro
- Mes de Maio
- Meu Veneno
- Milhoes de Estrelas
- Missoes Naturais
- Mochileira
- Moda Apaixonada
- Morena Minha Morena
- Moreninha Linda
- Na Cumbuca
- Na Estrada da Vida
- Na Estrada do Sonho
- Na Subida do Balão
- No Braco da Viola
- Noite dos Sinos
- No Rastro da Lua Cheia
- O Carrapicho e a Pimenta
- O Ganso
- O Mascate
- O Quintal do Vizinho
- Ordem Natural das Coisas
- O Último Condor
- O Vento e o Tempo
- Pagode Bom de Briga
- Peabiru
- Peao
- Pedaco de Chao Com Paula Fernandes
- Pé de Cedro
- Pirilume
- Pitiguyri
- Planicie de Prata
- Raizes
- Rapaz Caipira
- Rasta Bonito
- Rasta do Adeus
- Rasta
- Razoes
- Rei do Gado
- Rio de Lágrimas
- Romaria
- Saudade
- Segredo
- Semente
- Serra de Maracaju
- Sete Sinais
- Sodade Matadeira
- Sonhos Guaranis
- Te Amo em Sonhos
- Tennessee Waltz Tradução
- Tennessee Waltz
- Terra de Sonhos
- Tocando em Frente
- Touro Mocho
- Travessia do Araguaia
- Trem de Lata
- Trem do Pantanal
- Tres Toques Na Madeira
- Tristeza do Jeca
- Um Violeiro Toca
- Vagabundo
- Varandas
- Vaso Quebrado
- Velhos Amigos
- Venha Me Ver
- Vida Bela Vida
- Viola Enluarada
- Viola e Vinho Velho
- Viola Fora de Moda
- Viola Quebrada
- Você Vai Gostar
Capim de Ribanceira
É madrugada e eu na beira da estrada
A lua cheia minguava e
de repente apareceu
um cavaleiro de bota e chapéu de couro,
Me lembrando o velho mouro
E lá fiquemo ele mais eu.
Cruzou os pés, apeou do seu cavalo,
Deixou a rédia num talo de uma roseira sem flor
Diz que seguia pelo mundo solitário e
Quebrava todo galho apartando a dor
Quem não ouviu falar,
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pelas fronteiras
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira
Enquanto o bule de café bulia
A brasa da fogueira refletia o seu olhar
Eu pude ver que ele sabia coisa até do outro mundo e
Essa noite eu fui aluno do seu estranho poder
Com sete pontas de uma rama trepadeira e uma
Arruda e a piteira
O meu corpo ele tocou
Naquele instante me bateu uma zonzeira e
Duma tosse cuspideira o velhinho me livrou
E quem não ouviu falar
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pela fronteira
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira
A lua cheia minguava e
de repente apareceu
um cavaleiro de bota e chapéu de couro,
Me lembrando o velho mouro
E lá fiquemo ele mais eu.
Cruzou os pés, apeou do seu cavalo,
Deixou a rédia num talo de uma roseira sem flor
Diz que seguia pelo mundo solitário e
Quebrava todo galho apartando a dor
Quem não ouviu falar,
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pelas fronteiras
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira
Enquanto o bule de café bulia
A brasa da fogueira refletia o seu olhar
Eu pude ver que ele sabia coisa até do outro mundo e
Essa noite eu fui aluno do seu estranho poder
Com sete pontas de uma rama trepadeira e uma
Arruda e a piteira
O meu corpo ele tocou
Naquele instante me bateu uma zonzeira e
Duma tosse cuspideira o velhinho me livrou
E quem não ouviu falar
Quem não quis conhecer
Aquele cavaleiro que vive pela fronteira
Divulgando a reza brava do
Capim de ribanceira
