Ciborg
Volto para casa com o carro na neblina
E sinto seu cabelo que me voa contra mão
E piso nas paredes para ver se corro mais
Em vão, em vão Ciborg

Se esses giroscópios que não aceleram mais
Vou ter que desligar
E apelar pra suas pernas, uh
Dá vontade de gritar

Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg

Me coloco no assento
De sentir as rodas livres
Decolando deste chão
E no voo submerso
Emergindo da cidade
Meu carro se desdobra, corta
E alcança o tempo atrás de mim

Vejo o voo da esperança e os joelhos do gigante
A tremer, tremer assim
Numa cápsula que deflagra todo o medo de explodir
Na espiral da elipse curta, do abismo material
E no beijo estupendo, o que estou fazendo aqui?

Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg

Me coloco no assento
De sentir as rodas livres
Decolando deste chão
E no voo submerso
Meu carro se desdobra, corta
E alcança o tempo atrás de mim

Vejo o voo da esperança e os joelhos do gigante
A tremer, tremer assim
Numa cápsula que deflagra todo o medo de explodir
Na espiral da elipse curta, do abismo material
E no beijo estupendo, o que estou fazendo aqui?

Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg
Em vão, em vão Ciborg