Contos da Lua Vaga
Esperança viva
Que o sangue amansa
Vem lá do espaço aberto
E faz do nosso braço
Um abrigo
Que possa guardar
A vitória do sentimento claro
Vencendo todo medo

Mãos dadas pela rua
Num destino de luz e amor
Vem agora
Quase não há mais tempo

Vem com teu passo firme
E rosto de criança
A maldade já vimos demais
Olha
Sempre poderemos viver em paz

Em tempo
Tanto a fazer pelo nosso bem
Iremos passar
Mas não podemos nunca esquecer
De mais alguém
Que vem

Simples inocentes a nos julgar
Perdidos
As iluminadas crianças
Herdeiras do chão
Solo plantado
Não as ruínas de um caos

Diamantes e cristais
Não valem tal poder

Contos de luar
Ou a história dos homens
Lua vaga vem brincar
E manda teus sinais

Que será de nós
Se estivermos cansados
Da verdade
Do amor
Esperança viva
Que a mão alcança
Vem com teu passo firme
O rosto de criança
A maldade já vimos demais