Louca, Doce e Atrevida
Não, eu não quero deixar
Acabaram na poesia
Eu não quero virar
Uma máquina fria
E nem for programar
Feito computador

Não, eu não quero de olhar
Como corpo somente
E se entrega pra mim
Como responde inocente
E se ligar comum
Videogame de amor

Não, eu não quero embarcar
Uma nave vazia
Eu não quero de amar
Pelo espaço por dia
Eu não quero de acusar
Esquecer de você

Não, eu não quero brincar
Desse jogo que sendo
Eu não quero de provar
Desse doce e veneno
E momento de prazer
Por uma noite só

Eu quero ser que caminha contigo
Eu quero ser que aquece na cama
Eu quero ser que abraça aperta
De beijo te amar

Eu quero ser que pecado mais puro
Eu quero ser a emoção proibida
A sensação mas eterna mais longa
Mas é doce atrevida