Maracangalha (part. Mahal Reis)
Eu vou pra Maracangalha
Eu vou!
Eu vou de uniforme branco
Eu vou!
Eu vou de chapéu de palha
Eu vou!
Eu vou convidar Anália
Eu vou!

Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só!

Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!

Eu vou só sem Anália
Mas eu vou!
Eu vou me arrendar nas anáguas da baiana
Miçangas africanas me remontam ao Caribe
E Moçambique
E eu vou para Maracangalha, com a minha guia e o
meu chapéu de palha e estou bem
Seja na Bahia ou Belém
Quero meu bem Anália, mas se ela não quiser ir
não tem falha, Eu vou só
Viva Dandara e Caymmi
Quero bela donzela, uma Afrodite Negra, tal
Chimamanda Adichie
Vixe, Maracangalha onde as raízes do Brasil resistem
Tal Sérgio Buarque de Holanda, Samba e Maxixe
Em Luanda dizem que o mar é diáfano
De lá a capoeira tem origem
Relicário Afro
Brasil, temos o caldeirão etno-sociológico
Cultura de povos que ergueram um país sublime
Maracangalha é festa, e eu me sinto ótimo
Viva Dorival Caymmi
Viva Dorival Caymmi

Eu vou pra Maracangalha
Eu vou!
Eu vou de uniforme branco
Eu vou!
Eu vou de chapéu de palha
Eu vou!
Eu vou convidar Anália
Eu vou!

Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só!

Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só
Mas eu vou