Voa Taregué
                          
                               Taregué foi pro mundo com Zaino em pé
  Querendo encontrar colheu
  E girando no sonho se enlaçou, espasmos de ar e Zeus
  Véus de amores, dançou e bebeu com os seus
  
  Pela dança a origem se fez vir
  A lua ao contrário viu, semeando um pouquinho mais de si
  O canto é como o rio
  Seus valores, janela feliz ao se abrir
  
  O pranto que cura a dor das margens do rio a enchente
  O peso do Zaino nas costas, brilho da corda dos dentes
  Do sarro a risada e o cigarro, as juras, a noite de um monge pra sempre
  Usa do pão e do vinho pra ressurreição do seu corpo, pra mente
  
  Voa Taregué vá longe, vá buscar
  Volte Taregué, teu reino a te esperar