Nada de Novo Com Paulinho da Viola
                          
                               Nada de novo
  (Paulinho da Viola)
  
  Papéis sem conta
  Sobre a minha mesa
  O vento espalha as cinzas que deixei
  Em forma de poemas antigos
  Relidos
  Perdido enfim confesso
  Até chorei
  Nada mais importa
  Você passou
  Meu samba sem razão
  Se acabou
  Um sonho foi desfeito
  Alguma coisa diz
  Preciso abandonar
  Os versos que já fiz
  
  Nada de novo
  Capaz de despertar
  Minha alegria
  O sol, o céu, a rua
  Um beijo frio, um ex-amor
  Alguém partiu, alguém ficou
  É carnaval
  Eu gostaria de ver
  Essa tristeza passar
  Um novo samba compor
  Um novo amor encontrar
  Mas a tristeza é tão grande no meu peito
  Não sei pra que a gente fica desse jeito