Negro
                          
                               Nêh! Ôh! Êh! Êh!...
  Neeeeh!
  
  Negro,
  Não lamente nunca mais
  Negro,
  Na terra todos somos iguais!
  
  Se ele tem desilusão
  Não se perde, dá perdão
  Pois o negro
  Não odeia nunca mais!
  
  Lutar, lutar
  Pra vencer, vencer
  Se esforçar
  Pra que o mundo
  Vá compreender
  Que o negro
  Não quer sofrer nunca mais
  Negro, não quer sofrer
  nunca mais
  
  Tentar, tentar
  Até conseguir
  E esperar
  Que o mundo vai compreender
  Que o negro não quer sofrer
  nunca mais
  Só quer chances iguais!
  
  Ôh! Negro, negro...
  Negro!
  Iguais!
  Oh! Negro!
  Eh! Eh!
  Iguais!
  Negro, Negro...
  
  
  OBS.: Esta canção
  integra o primeiro elepê
  de Vanusa, 1968.