Balada do Amor
Não quero amar, não! nunca mais
Que esse negocio de amor
Já não se faz sem punhais
Mister dos mistérios tais
Ah! eu nasci perdedor
Pra que mentir de fingidor
Das dores tão reais
Que romantismo e insolência
Torna-se o amor em violência
Só a paixão luz natural
Tesão de deusa pagã
Que vence o amor a la d. juan
Certeza e gloria de fazer o mal
Amor que move o sol e outras estrelas
Ah! quem penou a luz delas
Esses eu conheço de outros carnavais
Deixem-me ser aprendiz
Do amor perverso, do amor feliz
Lugar comum de anjos e animais