Teoria do Obvio
                          
                               O faquir não dorme em tatame
  A formiga não come aspartame
  Certas coisas não se pode controlar
  
  O licor não sai do chuveiro
  A galinha não transa em puleiro
  Certas coisas não dá pra você mudar
  
  Pode espernerar que mesmo assim I love you
  E o que se sente não dá pra forçar
  Já que a vida brinca de fazer o óbvio
  Não tem jeito, todos temos que brincar
  
  O faquir
  O licor
  A formiga
  E a dor
  É você
  Onde for
  Pra valer
  Meu amor
  
  (segue o mantra!)
  
  Se existe um jeito para quem se ama
  E a cama ajuda a gente a se acertar
  Beija-flor não vai ficar comendo grama
  Abajur não vai fazer o sol raiar
  
  Abajur
  Beija-flor
  Sua luz
  Minha cor
  É você
  Onde for
  Podes crer
  Meu amor
  
  (quem somos nós pra mandar na vida
  se ela disse que é assim, é assim
  não se pode mudar o óbvio meu bem
  a vida é assim
  é assim
  é assim)