A Doce Canção de Caetana
                          
                               Canta que canta a vida
  Luta a morte vivida
  Espaço, mente e corpo
  No tempo perdido em esforço
  Ao sentir que nada enfim valeu
  Chora, Caetana, a luta em lutar a luta mal traçada
  E acaba encimada nas estrelas, nos lençois da madrugada
  Chora, Caetana... Ana, sacana
  Chora, Caetana
  O brilho das estrelas nos lençois
  
  Mulher que me fez vibrar o ritmo do universo
  Em suas entranhas
  Chora, Caetana, a canção dos tristes
  Apesar das lutas incessantes
  A mulher homem bacante
  Passa a velejar a vela do destino
  Explorando no seu desatino
  O gozo das ninfetas lavadeiras em suas cantilenas matinais
  
  Chora, Caetana... Ana, sacana
  Canta, Caetana
  O brilho das estrelas nos lençois
  Ao sentir que nada enfim valeu