Ponteio da Viola
O ouro dos dias mortos
Faiscando nas bateias
Amores foram sumindo
Na inconstância das areias

Monjolo, velho monjolo
Bate, bate solidão
Monjolo que me acompanha
Bate, bate coração
Monjolo que me acompanha
Bate, bate coração

Do ponteio das violas
Nos campos do esquecimento
Trago as esporas de prata
E os desafios do vento
Trago as esporas de prata
E os desafios do vento

No fundo de uma invernada
Bem longe desta cidade
Ronda o tropel das lembranças
Tapera virou saudade
Ronda o tropel das lembranças
Tapera virou saudade

Do ponteio das violas
Nos campos do esquecimento
Trago as esporas de prata
E os desafios do vento
Trago as esporas de prata
E os desafios do vento

No fundo de uma invernada
Bem longe desta cidade
Ronda o tropel das lembranças
Tapera virou saudade
Ronda o tropel das lembranças
Tapera virou saudade