Disritmia
                          
                               Disritmia
  
  Eu quero me esconder de baixo
  Dessa sua saia
  Pra fugir do mundo
  Pretendo também me embrenhar no emaranhado desses seus cabelos,
  Preciso transfundir seu sangue pro meu coração que é tão vagabundo,
  Me deixe te trazer num dengo pra num cafuné fazer os meus apelos,
  Eu quero ser exorcizado pela água benta desse olhar infindo
  Que bom ser fotografado mas pelas retinas desses olhos lindos
  Me deixe hipnotizado pra acabar de vez com essa disritmia
  Vem logo vem curar seu negro que chegou de porre lá da boemia
  Vem logo vem curar seu negro que chegou de porre lá da boemia.