Vasco da Gama
                          
                               O caso é que o navegante filho de deuses marinhos
  Traçou no mar um caminho pra chegar no Oriente
  Zarpou e foi em frente naqueles mares bravios
  Topou o desafio: outras terras, outras gentes
  Lá, laia, laia, outras terras, outras gentes
  
  Cruzou com feras tamanhas e heróis da mitologia
  Provou sua valentia em grandiosas façanhas
  Comprou e fez barganhas na busca de especiarias
  Com ondas e maresia o mar é um perde e ganha
  Mas a viagem valeu. Eis o Oriente afinal!
  O seu feito monumental muitos outros feitos rendeu
  Pra sua glórias e de seu lindo Portugal, tão legal
  E a saga que escreveu inspirou Cabral
  Lá, lá, laia, Vasco!
  Lá, lá, laia, Vasco!
  
  Diz que foi por acaso que aportou na Bahia
  Ventos ou calmaria, hoje isso não vê ao caso
  Dois mil, mil e quinhentos, quinhentos anos de história
  Brasil chegou sua hora!
  Vamos soprar puros ventos
  Lá, laia, laia, vamos soprar outros ventos
  
  Graças aos navegantes, o Vasco depois o Pedro
  E até aos réus de degredo, mandados pra tão distante
  Depois naus e galeras nos pés de alto almirante
  E a cruz emocionante. . . virou esfera das feras
  Como o Gama que o batizou, se afirmou nas regatas
  Pôs negros na Cruz de Malta, e fez uma revolução
  Salve Nossa Senhora das Vitórias e os milagres de São Januário!
  Nossa bandeira é o Santo sudário
  E o Vasco é religião