Solidariedade Não
Com óculos escuros e medalhas pelo peito
O governante da nação se julga no direito
De tirar de quem trabalha os meios de produção
Tirar de quem pensa a liberdade de expressão

Ele oprime, ele esmaga, ele usa sua força
E no fim ainda sorri nas telas de televisão
Sorri nas telas de televisão

Com um fuzil na mão e na cabeça um ideal
De derramar o próprio sangue pela honra nacional
Soldado dominado bate no trabalhador
Bate em seus compatriotas, seus amigos, seus irmãos
Bate em todo movimento operário da nação

Em seu ouvido ecoa um grito
Solidariedade, não!